16 November 2009

Se citações vão me provar inteligente, dispenso todas elas de uma vez. Sou burra mesmo, uma mula ingnorante, que age feito louca e não dá a mínima pra bonita ética e para os feios e sem graça bons costumes.

Mas é de se provar em laboratório, passar em cartório e formalizar pelo senso comum e geral que para se entender e apreciar a beleza do vago é necessário tamanha exatidão. Claro que não fui eu que disse isso, apenas concordo que é preciso concisão ao escrever. E que só vou te apreciar o obscuro na tua clareza de linguagem.

Sim, isso tudo assim, jogado, feito latinha em festa e cigarro em sargeta. Um esporro de palavras.

Foi assim?

Não, não, há tudo dentro de uma razão, tu dirias. E sabe o que diz o dicionário? "A razão nos obriga a ser cautelosos" ... Posso fechar aspas e arredondar a tragada. Minha cautela escorre entre os dedos e eu lavo a mão na sujeira. Escolher uma razão apenas e isso já bastaria para alguns.

De qualquer forma, ao redor dessas pontuais certezas dissolve todo o indefinido, permeando os obstáculos. Somos vagos, todos. Vago, trilho de um caminho só, eu.

ps: 'E que só vou te apreciar o obscuro na tua clareza de linguagem.' (eh assim mesmo: 'te apreciar o obscuro')

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